Vamos falar sobre valorizar o que se tem? O que um punhado de mãe enfrentando luta atrás de batalha não é capaz de fazer? Hoje em um dos grupos de mães da escola, um grupo que tem mães passando por GRANDES desafios, uma delas falou: Não menosprezem as oportunidades e possibilidades que seus filhos têm.
Páh, soco na boca do estômago.
Do que eu estava reclamando mesmo? Isso realmente é importante?
Já parou pra pensar que muitos dos problemas que a gente tem não são nada? São bobagem, que quanto mais em cima ficamos, maiores parecem.
Dê um passo pra trás, respire. Olha pra mãe do seu lado.
Uma outra contou que um dia uma amiga explodiu porque o filho não parava de chamá-la de 5 em 5 minutos. Aquele cansaço que você só quer ficar quieta. Quem nunca?
Só que o sonho dela era que seu filho, autista, a chamasse de mãe e ele ainda não falava uma palavra sequer. Uma coisa tão corriqueira para umas e um sonho distante, muitas vezes impossível para outras.
Dessa conversa, vieram tantos conselhos e perspectivas e sacodes. E o que bate lá no fundo do coração é que temos que agradecer pelas pequenas vitórias, muitas vezes gigantes, naquele contexto. Temos que enxergar nossos filhos com lentes únicas porque mesmo com 2 ou 3 ou 4, seremos mães diferentes para cada um e tentaremos sempre nos adequar às necessidades de cada um deles. Vamos nos ater às pequenas realizações de cada dia, vamos vibrar pelas pequenas conquistas, pelos pequenos passos e acreditar no potencial dos nossos filhos, dentro das suas individualidades, das suas necessidades. Com isso, sejamos generosas com outras mães que olhamos e pensamos: como ela consegue?
Sabe como? Com uma força motriz que a levanta quando ela cai, que a empurra quando ela pensa em parar, que a acorda quando ela dorme no ponto, chamada amor de mãe.
Pode ser que você esteja passando por um momento difícil, um dia daqueles, se agarra no seu amor de mãe e acredite que tudo vai serenar.
Vai que alguém estava precisando ler isso essa noite?
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